quarta-feira, 2 de julho de 2014

Cultura


Qual simples comunicação
nos enfeitiça
envolve e atiça
diante da razão.

Queremos a racionalidade
numa intemporalidade
onde impera a humildade
no encanto da liberdade.

Liberdade que conquistamos
após verdadeiras vitórias
presentes nos anais das histórias
que sempre sonhamos.

O sonho reinou
o povo aceitou
para sempre ficou
espécie de dádiva triunfou.

Apareceu o diálogo
como fonte de inspiração
bendita ponte de afirmação
frente ao monólogo.

Pouco a pouco
a palavra tornou-se arma
rugido e gana
face à censura ganhou.

A arte e a habilidade
conquistou a confiança
congregando a crença
numa fiel fraternidade.

Opinião emerge e surge
a ignorância desespera
a cultura nasce e prolifera
enquanto a musicalidade urge.

Agora tudo é observável
objecto de polémica
criando a controvérsia
num Universo incontrolável.

Resta apenas saber
se este desejo contido
ponderado e reflectido
aberto e fechado
conseguiu o reinado
para finalmente crescer.