Qual simples comunicação
nos enfeitiça
envolve e atiça
diante da razão.
Queremos a racionalidade
numa intemporalidade
onde impera a humildade
no encanto da liberdade.
Liberdade que conquistamos
após verdadeiras vitórias
presentes nos anais das histórias
que sempre sonhamos.
O sonho reinou
o povo aceitou
para sempre ficou
espécie de dádiva triunfou.
Apareceu o diálogo
como fonte de inspiração
bendita ponte de afirmação
frente ao monólogo.
Pouco a pouco
a palavra tornou-se arma
rugido e gana
face à censura ganhou.
A arte e a habilidade
conquistou a confiança
congregando a crença
numa fiel fraternidade.
Opinião emerge e surge
a ignorância desespera
a cultura nasce e prolifera
enquanto a musicalidade urge.
Agora tudo é observável
objecto de polémica
criando a controvérsia
num Universo incontrolável.
Resta apenas saber
se este desejo contido
ponderado e reflectido
aberto e fechado
conseguiu o reinado
para finalmente crescer.